sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Votar não (2)
Votar não, porque a actual lei não penaliza o aborto se este ocorrer:
- até às 12 semanas se existir perigo para a saúde física e psíquica da mulher;
- até às 16 semanas em caso de violação ou em caso de a mãe e o pai terem menos de 16 anos de idade;
- até às 24 semanas se houver previsão de o nascituro vir a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita;
- até ao final da gravidez em casos de fetos inviáveis ou de perigo de morte ou grave lesão para a saúde física e psíquica da mãe.
Se acha que estas são razões bastantes para aceitar o aborto, porquê aceitar o aborto livre até às 10 semanas (cerca de 2 meses e meio, ou seja, quase um terço da gravidez).
Votar não porque a liberalização não resolve o problema do aborto clandestino.
Votar não porque a mulher torna-se o "elo mais fraco", já que, sendo o aborto ilegal, ela pode defender-se ao dizer que não quer praticar uma ilegalidade, enquanto que se este se tornar despenalizado, quando coagida a abortar (o que acontece em 64% dos casos), a mulher fica protegida.
Votar não porque a liberalização leva à desresponsabilização e ao aumento do aborto. O legal cresceu ao longo dos anos em vários países da Europa (200% ou mais em vários casos), enquanto que o ilegal se manteve.
Segundo estudos realizados nos Estados Unidos (confirmados por estudos realizados na Itália e na França) 70% das mulheres não fariam o aborto se este fosse ilegal, o que mostra que tornam o aborto mais aceite pela sociedade.
Na Suécia, EUA, Canadá e Austrália 1 em cada 4 gravidezes terminam em aborto, enquanto que no Reino Unido, na Dinamarca, na França, na Noruega e na Itália são 1 em cada 5.
A liberalização do aborto é a forma de contribuir para que o estado se demita da responsabilidade de tomar medidas no combate às verdadeiras causas do aborto. Se o estado quiser, soluciona o problema: apoiar as mulheres em situação difícil, ajudando-as a ser transmissoras do dom da vida!
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